terça-feira, 22 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011


As vezes tudo que eu queria era um lugar meu. Um lugar longe. Um lugar alto, quanto mais perto do céu melhor.  Mesmo que eu saiba, que nada aqui nessa terra chega perto do meu limite. Meu limite que diz respeito a quem eu sou por dentro, por que meu limite externo ja se encheu. Ja transbordou. Um lugar, onde só seja, eu e o vento. Um vento úmido e constante, que traga pra mim aquilo que eu nunca abri os olhos pra ver. Um lugar onde eu possa parar, pra me escutar, parar pra botar meus defeitos, por meus limites na minha frente. Um lugar com vista pro mundo, mas o mundo como ele realmente é, e não esse mundo que fantasiam na minha cabeça, um mundo de miséria, um mundo de decepção. Um lugar onde a realidade, venha sobre mim, da melhor maneira possível, onde o barulho do mar, soe como uma música, uma música que transmita todas emoções que eu ja senti, e as que eu nunca conheci. Um lugar onde eu reconheça que antes dali, tudo voi vida jogada fora, onde eu desista de todos os erros, desista de todos os arrependimentos. Um lugar, onde eu seja incapaz de perceber forma de vida humana, onde eu não precise me importar com o lado de fora, e pare pra olhar pra o que tem dentro de mim, o que sempre esteve, o que eu realmente fui até agora. Um lugar talvez, onde eu aprenda a voar, e me desligar da melhor maneira possível dessa vida plastificada que eu ja tive até agora. Um lugar, onde o céu esteja aberto as minhas palavras, e emoções, onde as estrelas brilham no sentido da minha vida, onde as estrelas parem, e congelem aquele momento, para sempre. Um lugar longe, um lugar, alto, um lugar, meu. Pela primeira vez, meu. 

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